CartaExpressa

Estão fazendo um aborto comigo, me cassando no útero, diz Bolsonaro sobre julgamento no TSE

A Corte pode tornar o ex-presidente inelegível. O Ministério Público Eleitoral pediu a condenação

Estão fazendo um aborto comigo, me cassando no útero, diz Bolsonaro sobre julgamento no TSE
Estão fazendo um aborto comigo, me cassando no útero, diz Bolsonaro sobre julgamento no TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Silvio Avila/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral que pode torná-lo inelegível. A análise, com os primeiros votos, será retomada na terça-feira 27.

Bolsonaro afirmou, em entrevista à CNN Brasil na última quarta-feira 21, que a Justiça Eleitoral “não pode servir para cassar mandato de ninguém, principalmente de presidente da República”.

“Estão fazendo um aborto comigo, estão me cassando no útero. É quase uma unanimidade que vou perder a ação lá”, acrescentou. Ele confirmou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal em caso de derrota no TSE.

Na quinta-feira 22, o Ministério Público Eleitoral pediu a condenação de Bolsonaro na ação que apura a reunião promovida com embaixadores em julho de 2022. Na agenda, transmitida pela TV Brasil, o então presidente repetiu mentiras sobre o sistema eleitoral e atacou instituições.

“O evento, não obstante sua primeira aparência, foi deformado em instrumento de manobra eleitoreira, traduzindo o desvio de finalidade”, sustentou o vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gonet Branco.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo