Luiz Gonzaga Belluzzo

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Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.

Opinião

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Sociedade da despersonalização

O morador de rua e o trabalho escravo retratam a destruição ideológica do conceito de pessoa

A imposição da pobreza. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil A imposição da pobreza. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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O filósofo italiano Roberto ­Fineschi, no livro Capitalismo Crepusculare, lança uma indagação crucial. “Na perspectiva do indivíduo moderno, o que se pode fazer para ser pessoa?” Fineschi responde: “Tenha uma renda”.

Em meio à leitura das considerações filosóficas de Fineschi, fui informado que 62 mil paulistanos sobrevivem como moradores de rua, desprovidos de um emprego ou atividade que lhes proporcione uma renda monetária.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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