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Por que a CPMI do 8 de janeiro não corre o risco de ‘acabar em pizza’, segundo titular da comissão

Em entrevista a CartaCapital, o deputado e advogado Rubens Pereira Jr. (PT-MA) traça as perspectivas do trabalho da comissão

Por que a CPMI do 8 de janeiro não corre o risco de ‘acabar em pizza’, segundo titular da comissão
Por que a CPMI do 8 de janeiro não corre o risco de ‘acabar em pizza’, segundo titular da comissão
O deputado Rubens Pereira Júnior. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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Na avaliação do deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), membro titular da CPMI do 8 de Janeiro, a comissão de inquérito corre poucos riscos de não ter resultados efetivos ao final dos trabalhos.

Segundo defendeu nesta sexta-feira 26 em entrevista ao programa Poder em Pauta, no canal do Youtube de CartaCapital, diferentemente de outras apurações conduzidas pelos parlamentares, esta já teria comprovações de crimes bastante contundentes.

“Essa CPI não corre risco em acabar em pizza porque ela já começa avançada, já começa com mais de 800 pessoas denunciadas pelo Ministério Público no Supremo Tribunal Federal“, destaca Pereira.

A expectativa é que a Comissão instalada na quinta-feira 25, tenha um plano de trabalho apresentado já na próxima semana. A intenção diz, é desmascarar os grandes financiadores dos atos de vandalismo.

“O que nós queremos é ampliar essas individualizações nas ações”, acrescentou Pereira. “Quem são os financiadores dos atos golpistas do dia 8, eles continuam financiando outros atos antidemocráticos? Eu acredito que sim, mas são as investigações que vão confirmar”.

Segundo ele, “o objetivo é estancar o pra frente e não só apurar o pra trás”.

Assista a entrevista na íntegra: 

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