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Demarcação de terras indígenas é a medida do governo mais aprovada pela população, aponta pesquisa

A contratação de mais funcionários públicos e o aumento do salário mínimo foram outras medidas bem avaliadas; ampliação do número de ministérios, por sua vez, é a prática mais reprovada

Demarcação de terras indígenas é a medida do governo mais aprovada pela população, aponta pesquisa
Demarcação de terras indígenas é a medida do governo mais aprovada pela população, aponta pesquisa
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Cacique Kayapó, Raoni Metuktire, durante ato de retomada da demarcação de terras indígenas no Brasil. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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A nova pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com a MDA, divulgada nesta terça-feira 16, revela que, entre os anúncios do governo nestes primeiros meses, o mais bem avaliado é a retomada da política de demarcações de terras indígenas. Entre os entrevistados, 65% aprovam a medida, enquanto 27% desaprovam.

Em seguida, de acordo com o levantamento, os entrevistados apontaram a ‘contratação de mais funcionários públicos’ como medida a outra medida mais positiva adotada pelo governo. Ao todo, a abertura de concursos conta com 64% de aprovação e 33% de desaprovação. O aumento do salário mínimo para 1.320 reais fica em terceiro lugar com 64% de menções positivas contra 35% de avaliações negativas.

Outras duas medidas foram majoritariamente aprovadas, segundo a pesquisa. São elas: o aumento do valor máximo para isenção de Imposto de Renda (55% de aprovação e 33% de desaprovação), e o recadastramento de armas de fogo compradas a partir de 2019 (51% de aprovação e 45% de desaprovação.

Segundo a pesquisa, duas medidas do governo Lula foram mais rejeitadas do que aprovadas. O reajuste de 9% no salário dos servidores públicos federais, por exemplo, foi desaprovado por 51% dos entrevistados e aprovado por 44% deles. Já o aumento do número de ministérios recebeu 65% de desaprovação, enquanto 27% dos entrevistados disseram que aprovam o a ação.

Para chegar aos resultados foram ouvidas, presencialmente, 2.002 pessoas. As entrevistas foram feitas entre 11 e 14 de maio em todo o País. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

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