Mundo
Morre aos 93 anos a estilista britânica Mary Quant, que popularizou a minissaia
A Bazaar, sua loja de roupa e acessórios em Chelsea, tornou-se rapidamente um ponto de encontro de jovens e artistas


A estilista britânica Mary Quant, que revolucionou o mundo da moda ao popularizar a minissaia na década de 1960, morreu nesta quinta-feira (13) aos 93 anos, anunciou sua família.
Mary Quant, uma figura importante do “Swing Sixties”, morreu “pacificamente” em sua casa no condado de Surrey (sul da Inglaterra), disse sua família.
Ela foi “uma das estilistas mais conhecidas do século XX e uma inovadora excepcional”, observou sua família.
Nascida em 11 de fevereiro de 1930 em Londres, em 1955 abriu sua primeira loja, a “Bazaar”, no bairro de Chelsea, que na época estava em pleno crescimento. Essa loja de roupa e acessórios tornou-se rapidamente um ponto de encontro de jovens e artistas, atraindo celebridades como os Beatles, os Rolling Stones, Brigitte Bardot e Audrey Hepburn.
Seu estilo era facilmente reconhecível, com sua famosa franja marrom, obra do cabeleireiro Vidal Sassoon.
Mary Quant era conhecida, sobretudo, por seus desenhos de vestidos e saias curtíssimos, com linhas simples e cores vivas. Mas ela também ficou famosa pelos “shorts” (“hot pants”), pelas capas de chuva de plástico e pelas maquiagens coloridas.
“Acontece que minhas roupas combinam perfeitamente com a moda adolescente, com pop, bares […] e clubes de jazz”, comentou em “Quant by Quant”, sua primeira autobiografia, publicada em 1965.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.