Política

Acreditávamos que o Exército nos protegeria, lamenta bolsonarista detida pela polícia no DF

Manifestante golpista também reclamou da ‘borrachada’ e do uso de gás lacrimogêneo pelos agentes de segurança

Acreditávamos que o Exército nos protegeria, lamenta bolsonarista detida pela polícia no DF
Acreditávamos que o Exército nos protegeria, lamenta bolsonarista detida pela polícia no DF
Antidemocrata lamenta falta de proteção do Exército. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Uma manifestante de extrema-direita afirmou estar decepcionada com a atuação do Exército no contato com participantes dos ataques terroristas aos prédios dos Três Poderes, no Distrito Federal.

Nas imagens, publicadas nesta segunda-feira 9, a bolsonarista aparece com a bandeira do Brasil dentro de um ônibus da Polícia Militar, em Brasília. Ela diz ter sido entregue à PM pelo Exército e estar sendo conduzida a um local não informado. Outras pessoas estão no ônibus.

Até uma hora atrás, a gente confiava no Exército, que eles iriam nos proteger, e o Exército nos entregou para a Polícia Militar”, declarou a mulher. “Estamos sendo retirados aqui que nem bicho, dentro de ônibus, não sei para onde estão levando a gente.”

Ela também reclamou da “borrachada” e do uso de gás lacrimogêneo pelos agentes de segurança contra os responsáveis pelo ataque às instituições. Além disso, fez uma referência pejorativa ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“O Exército não nos defendeu, acatou a determinação do imperador Xandão cabeça de ovo”, lamentou. “Não é drama, não é mimimi. É a vida real. Estamos com nossas coisas aqui, e a gente não sabe o que vai ser da gente.”

De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, houve cerca de 1,5 mil prisões no Distrito Federal devido aos ataques à democracia. Segundo ele, investigações miram não só os manifestantes, mas também os financiadores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo