Justiça

Senado segue a Câmara e aprova aumento para ministros do STF; o salário chegará a R$ 46,4 mil

Segundo a Constituição, o teto salarial do funcionalismo é definido pelos vencimentos dos magistrados da Corte

Senado segue a Câmara e aprova aumento para ministros do STF; o salário chegará a R$ 46,4 mil
Senado segue a Câmara e aprova aumento para ministros do STF; o salário chegará a R$ 46,4 mil
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

Senado aprovou na noite desta quarta-feira 21 um projeto de lei que reajusta os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, com efeito cascata sobre o funcionalismo público. Conforme o texto, avalizado horas antes pela Câmara, o aumento será de 18%: dos atuais 39.293,32 reais para 46.366,19.

No Senado, foram 51 votos a favor do reajuste, 18 contra e uma abstenção.

De acordo com a Constituição, o teto salarial do funcionalismo é definido pelos vencimentos dos magistrados do STF. Hoje, portanto, o limite é de 39,2 mil reais.

O reajuste será escalonado da seguinte forma:

  • 41.650,92 reais a partir de 1° de abril de 2023;
  • 44.008,52 a partir de 1° de fevereiro de 2024;
  • 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025

Mais cedo, a Câmara também aprovou projetos de lei que aumentam as remunerações dos servidores do Tribunal de Contas da União e da Defensoria Pública da União. As duas propostas foram chanceladas pelo Senado.

Na terça 20, os deputados já haviam avalizado um Projeto de Decreto Legislativo que reajusta o salário dos parlamentares, do presidente e do vice-presidente da República e dos ministros de Estado. O Senado confirmou a decisão nesta quarta.

Conforme o substitutivo do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), o aumento neste caso ocorrerá em quatro etapas:

  • 16,37%, em 1º de janeiro, para igualar o salário de 33,7 mil reais ao vencimento atual dos ministros do STF, de 39,3 mil;
  • 6%, em 1º de abril de 2023, para 41,6 mil reais;
  • 5,6%, em 1º de fevereiro de 2024, para 44 mil reais;
  • e 5,3%, em 1º de fevereiro de 2025, para 46,3 mil reais.

O reajuste ao longo dos quatro anos chegará a 37,32%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo