CartaExpressa

Rodovias devem ser liberadas imediatamente, com ou sem ordem judicial, diz Flávio Dino

‘Frisando o óbvio: o poder de polícia tem autoexecutoriedade’, afirmou o senador eleito pelo Maranhão

Rodovias devem ser liberadas imediatamente, com ou sem ordem judicial, diz Flávio Dino
Rodovias devem ser liberadas imediatamente, com ou sem ordem judicial, diz Flávio Dino
Registro de um bloqueio promovido por bolsonaristas na Via Dutra, em Volta Redonda (RJ). Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) usou as redes sociais nesta segunda-feira 31 a fim de defender uma resposta policial ao movimento deflagrado por caminhoneiros bolsonaristas para bloquear rodovias. Até as 19h, a interrupção da circulação em estradas ocorria em 21 estados e no Distrito Federal.

“Frisando o óbvio: o poder de polícia tem autoexecutoriedade. Ou seja, não é necessária a existência de ordem judicial para que rodovias federais sejam imediatamente liberadas. Arruaceiros estão causando danos graves às famílias e à economia brasileira”, escreveu Dino, mestre em Direito e ex-magistrado.

A Polícia Rodoviária Federal informou ter acionado a Advocacia-Geral da União, representante de órgãos do governo em ações judiciais, para apresentar os pedidos de liberação das vias à Justiça Federal.

Também nesta tarde, o Ministério Público Federal deu o prazo de 24 horas para a PRF explicar quais as medidas estão sendo tomadas para garantir o fluxo nas rodovias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo