Política
‘Ódio político e violência de índole fascista’, diz Dilma sobre atentado contra Kirchner
Ex-presidenta condenou a tentativa de assassinato contra a líder peronista: ‘A violência não pode vencer’
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) condenou nesta sexta-feira 2 o atentado sofrido pela vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires.
Pelas redes sociais, Dilma afirmou que “o ódio político e a violência de índole fascista, estimuladas por políticos extremistas, são uma ameaça à democracia na América Latina”.
Na capital argentina, o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi detido na noite de quinta-feira 1 após apontar uma arma de fogo e tentar disparar contra a líder peronista.
“Minha solidariedade a @CFKArgentina e meu firme desejo de que o seu país, o Brasil e a América Latina superem esta situação e retomem o caminho da paz e da estabilidade”, escreveu Dilma em seu perfil no Twitter. “E que a violência política, venha de onde vier, não consiga obstruir os avanços civilizatórios dos povos de todo o mundo”.
Após a tentativa de assassinato, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, convocou uma cadeia nacional de televisão para repudiar o episódio.
“Podemos ter profundas discordâncias, mas em uma sociedade democrática os discursos que promovem o ódio não podem ter lugar, porque geram violência. E não há nenhuma possibilidade de que a violência conviva com a democracia”, afirmou Alberto Fernández em seu pronunciamento. “A Argentina não pode perder nenhum minuto mais. Não há tempo. É necessário banir a violência e o ódio do discurso político e midiático e da nossa vida em sociedade.”
Fernández decretou feriado nacional nesta sexta “para que, em paz e harmonia, o povo possa se expressar em defesa da vida, da democracia e em solidariedade à nossa vice-presidenta”.
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