Política

Polícia investiga sequestro de vereadora trans do Espírito Santo

Larissa Bortolotte, conhecida como ‘Lari Camponesa’, teria sido levada por criminosos, que pediram 250 mil reais pelo resgate

Polícia investiga sequestro de vereadora trans do Espírito Santo
Polícia investiga sequestro de vereadora trans do Espírito Santo
A vereadora Lari Camponesa (Republicanos-ES), de Rio Novo do Sul. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Polícia do Espírito Santo investiga o relato de um sequestro da vereadora Larissa Bortollote (Republicanos-ES), conhecida como “Lari Camponesa”, do município de Rio Novo do Sul. O crime teria ocorrido na manhã desta segunda-feira 22.

Segundo a Polícia Militar, o pai da parlamentar de 27 anos disse que estava com a vítima e mais um parente, por volta das 7 da manhã no curral de sua propriedade rural no bairro Mundo Novo, quando dois indivíduos armados chegaram em um veículo. Os criminosos teriam amarrado as mãos e os pés dos homens e levaram a vereadora.

Larissa estava de posse de um celular, mas a Polícia Militar disse não ter conseguido rastrear o aparelho. A PM relatou que a família disse não ter acionado os órgãos de segurança logo após o ocorrido porque estavam com receio de que os indivíduos fizessem algum mal à vítima.

De acordo com a corporação, “os suspeitos disseram que não fariam mal à mulher, mas que manteriam contato telefônico com os familiares”. Hora após o fato, o irmão da vítima teria recebido um telefonema em que um criminoso exigia a quantia de 250 mil reais.

A Polícia Civil informou em nota que “as investigações e as diligências da Delegacia Especializada de Antissequestro (DAS) e da Superintendência de Polícia Regional Sul (SPRS), da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), estão em andamento e até o momento nenhum suspeito foi detido e a vítima não foi localizada”.

A Delegacia Especializada de Antissequestro disse ter recebido a informação a partir de agentes de segurança do município de Cachoeiro de Itapemirim.

CartaCapital não conseguiu localizar familiares da vítima. A reportagem também procurou o partido Republicanos, mas ainda não obteve retorno.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo