Política
‘Convencimento’ resolverá disputa entre Ceciliano e Molon no Rio, diz presidente do PSB
‘Não podemos ter pequenez para tratar dos assuntos. Aqui no Rio essa frente está consolidada’, afirmou Carlos Siqueira


O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta quarta-feira 27 que o impasse com o PT no Rio de Janeiro se resolverá com “diálogo e convencimento”.
Siqueira chegou ao Rio nesta quarta e deve se reunir com o pré-candidato ao Senado pelo partido, Alessandro Molon. O PT, aliado de Marcelo Freixo (PSB) na disputa pelo governo fluminense, acusa os pessebistas de romperem um acordo e reivindica a indicação única da aliança à Casa Alta, com André Ceciliano.
“Não podemos ter pequenez para tratar dos assuntos. Aqui no Rio essa frente está consolidada”, disse Siqueira em entrevista coletiva. “Não acredito por razão nenhuma que essa frente possa ser rachada. Estamos aqui acreditando que encontraremos a solução adequada e necessária para que a aliança siga.”
Ele acrescentou que “nosso sistema é do diálogo e do convencimento”.
Presente na entrevista coletiva, a deputada federal Benedita da Silva (PT) ressaltou a importância de garantir os “compromissos assumidos”.
“O PSB tem consciência de que para nós, estrategicamente, é fundamental termos o apoio dado a você (Freixo) como titular na chapa ao governo e nós participarmos como titular ao Senado”, afirmou a parlamentar. “Isso é importante para o Brasil e para o estado do Rio. É um luxo termos essa aliança nacional, tudo isso foi feito em cima de diálogo, de acordo, de programa. E por isso estamos aqui para referendar e fazer com que todos tenhamos a compreensão de que será para nós um dever cumprido todos esses compromissos assumidos a nível nacional e estadual entre PT e PSB.”
A entrevista coletiva foi convocada após a formalização de César Maia (PSDB) como candidato a vice-governador do Rio na chapa de Freixo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Janones pensou em desistir da candidatura, mas manteve após conversa com Lula
Por Estadão Conteúdo
Lula confirma que revogará os sigilos de 100 anos impostos por Bolsonaro
Por Marina Verenicz
Vice de Freixo, Maia supera divergências com Lula para derrotar o bolsonarismo
Por CartaCapital