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Haddad: ‘SP nunca viveu a experiência de um governo progressista. E pode viver’

O ex-prefeito da capital paulista se manifestou nesta quarta-feira 8 sobre as possibilidades para o posto de vice em sua chapa

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O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, analisou nesta quarta-feira 8 as possibilidades para a composição de sua chapa na corrida eleitoral.

Para o ex-prefeito da capital paulista, o PSB é um “partido muito estratégico”, principalmente devido à aliança nacional entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Outras legendas, como a Rede, de Marina Silva, o PV e o PSOL também foram mencionados para a escolha do vice.  

“Até eu ter uma resposta definitiva, não tenho como acenar para alguém com um convite de vice. O quadro não está montado. Assim que estiver, eu vou sentar com o [Guilherme] Boulos, com o Juliano [Medeiros], com a Marina [Silva], por ser o principal nome da Rede em São Paulo, hoje pré-candidata a deputada federal”, afirmou Haddad em entrevista à CNN Brasil. “Vou sentar com o PSB, o PCdoB e o PV, que são os partidos que estariam nessa coalizão, e vamos fazer o melhor desenho para oferecer para os paulistas uma alternativa de mudança.”

Após quase três décadas de gestão tucana em São Paulo, o ex-prefeito aposta em nomes fortes de sua coalizão para ampliar as chances de vitória. “Nós estamos na melhor situação da história do campo progressista. São Paulo nunca viveu uma experiência de um governo sólido e progressista. E pode viver.”

A discussão em torno de Marina na vice de Haddad envolve, por exemplo, uma possível disputa ao Congresso Nacional. Já com os pessebistas o debate tem um entrave concreto: a pré-candidatura de Márcio França (PSB) ao Palácio dos Bandeirantes.

Lideranças do PT não escondem o desejo de que França recue e componha a chapa de Haddad. O ex-governador, porém, indica estar irredutível. A data-limite estabelecida por PT e PSB para chegar a um acordo nos estados é 15 de junho.

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