CartaExpressa

PT quer ouvir ministro da Justiça na Câmara sobre ação da PRF que levou à morte de Genivaldo

O partido também planeja convidar o diretor-geral da PRF a comparecer ao Congresso Nacional

PT quer ouvir ministro da Justiça na Câmara sobre ação da PRF que levou à morte de Genivaldo
PT quer ouvir ministro da Justiça na Câmara sobre ação da PRF que levou à morte de Genivaldo
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A bancada do PT na Câmara dos Deputados protocolou um requerimento na Comissão de Trabalho para convocar o ministro da Justiça, Anderson Torres, a explicar a abordagem de policiais rodoviários federais que levou à morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Sergipe, na última quarta-feira 25.

O partido também quer convidar o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, a comparecer ao Congresso Nacional.

Segundo a bancada petista, Genivaldo, de 38 anos, foi submetido “ao sadismo dos agentes públicos, que covardemente aspergiram gás lacrimogênio e de pimenta no cubículo da referida viatura, tendo falecido instantes depois”.

Para que a convocação e o convite ocorram, o requerimento precisa ser aprovado pela comissão, cujo presidente é o deputado Leônidas Cristino (PDT/CE). O PT ocupa uma das vice-presidências, com o deputado Bohn Gass (RS).

Na última sexta-feira 27, o escritório de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul divulgou um comunicado em que solicita às autoridades brasileiras uma investigação “célere e completa” sobre a morte de Genivaldo.

Um dia antes, ouvidores de Polícias de seis estados encaminharam ofício aos órgãos de controle da atividade policial e do sistema de segurança pública federal solicitando a imediata prisão preventiva dos agentes da PRF responsáveis pela morte de Genivaldo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo