Mundo

Parlamento finlandês aprova adesão à Otan com 95%

A invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, levou a uma aproximação de Finlândia e Suécia da Otan. Os dois países permaneceram afastados da Organização do Tratado do Atlântico Norte inclusive durante a Guerra Fria

Parlamento finlandês aprova adesão à Otan com 95%
Parlamento finlandês aprova adesão à Otan com 95%
O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg (esq.) e o presidente da Finlândia Sauli Niinisto em coletiva de imprensa em outubro de 2021. Foto: Vesa Moilanen / Lehtikuva / AFP
Apoie Siga-nos no

O Parlamento finlandês votou, nesta terça-feira (17), em favor da adesão à Otan com uma maioria de mais de 95%, permitindo o envio da candidatura oficial do país nórdico como membro da Aliança Atlântica.

Ao final de uma sessão parlamenta de dois dias, o projeto de adesão foi adotado por 188 votos a favor, oito contra e nenhuma abstenção.

Embora fosse esperada uma grande maioria, o resultado final supera as projeções.

“É um resultado excepcional, não esperava que fosse tão claro. A votação é clara, não há mais discussões, hoje à noite [terça-feira] vamos assinar nossa carta de candidatura à Otan”, disse o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto.

Após a aprovação no Parlamento, o governo de Helsinque pode enviar sua candidatura à sede da Otan em Bruxelas simultaneamente com a da Suécia, o que “provavelmente” acontecerá na quarta-feira, segundo Haavisto.

As candidaturas da Finlândia e da Suécia, consequência direta da invasão russa da Ucrânia, foram formalizadas no domingo e na segunda-feira, respectivamente.

Na Suécia, onde o Parlamento foi consultado na segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores, Ann Linde, assinou o formulário de inscrição nesta terça-feira, durante uma cerimônia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo