CartaExpressa
Como Bolsonaro pode atrapalhar Tarcísio de Freitas em SP
Além da rejeição de 56,6%, a administração do presidente é reprovada por 55,1% dos paulistas, segundo Paraná Pesquisas
O levantamento do instituto Paraná Pesquisas, que mostra a liderança do ex-presidente Lula (PT), também revelou como o governo federal é avaliado no estado.
Segundo a pesquisa estimulada divulgada neste sábado 2, a administração do presidente Jair Bolsonaro é reprovada por 55,1% dos paulistas. Por outro lado, 40% dos eleitores do estado aprovam o governo.
Ainda de acordo com o instituto, 29,9% consideram a gestão como “ótima ou boa” e 48,1% a classificam como “ruim ou péssima”.
O instituto entrevistou 1820 eleitores em 78 cidades paulistas. A margem de erro é de 2,3% para os resultados gerais.
Como noticiou CartaCapital, além da desaprovação de sua gestão, Bolsonaro sofre com uma alta rejeição entre os paulistas. Nada menos do que 56,6% responderam que não votariam de jeito nenhum no presidente. Neste quesito, o ex-capitão só perde para o ex-governador João Doria (PSDB), rejeitado por 71,4%.
Os números negativos podem dificultar a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato do presidente ao governo de São Paulo.
O ex-ministro da Infraestrutura somou 9% das intenções de voto em pesquisa da Quaest, publicada no mês passado. Já no levantamento da Real Time Big Data, Freitas tem 14% e está empatado com o ex-governador Márcio França (PSB). Em ambas, o líder é o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
A rejeição do padrinho político pode pesar também para o atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB). Vice de Doria, ele tem 3% e 6%, respectivamente, nas duas pesquisas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.




