Política

Moro nega desistência, diz que não será deputado e cobra ‘desprendimento’ de Doria

A declaração ocorre um dia depois de ele trocar o Podemos pelo UB e admitir ‘abrir mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial’

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Foto: Eduardo Matysiak/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) fez um pronunciamento, na tarde desta sexta-feira 1º, no qual negou ter abdicado da corrida à Presidência da República. Ele afirmou que não será candidato a deputado federal e cobrou “desprendimento” de outros nomes da terceira via, como o tucano João Doria.

A declaração ocorre um dia depois de o ex-ministro de Jair Bolsonaro trocar o Podemos pelo UB e admitir, por meio de nota, “abrir mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial”.

“Preciso esclarecer a todos que eu não desisti de nada, muito menos do meu sonho de mudar o Brasil. Pelo contrário, sigo firme na construção de um projeto para o País”, disse Moro, nesta sexta, em São Paulo. “Não serei candidato a deputado federal.”

Moro declarou ter se filiado ao UB para “auxiliar a unificação do centro democrático” e alegou ter agido com “desprendimento e humildade” ao se retirar, ainda que momentaneamente, da disputa. Ele, no entanto, cobrou postura semelhante de outros representantes da direita.

“Reafirmo: sinto-me agora mais fortalecido, ao lado de grandes forças políticas, para avançar em minha pretensão, sabendo que ela fará parte de uma construção coletiva”, acrescentou. “Precisamos de outros atos de desprendimento, de Luiz Felipe D’Ávila, João Doria, Eduardo Leite, Simone Tebet, André Janones e lideranças partidárias, para fazer prosperar essa articulação democrática.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo