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Senado quer ouvir ministro da Justiça e diretor da PF sobre Bolsonaro no caso Covaxin

Anderson Torres e Paulo Maiurino, porém, não estão obrigados a comparecer à Casa Alta

Fotos: INDRANIL MUKHERJEE/AFP e EVARISTO SÁ/AFP
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A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado aprovou nesta terça-feira 15 um convite ao ministro da Justiça, Anderson Torres, e ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, para esclarecer a conduta do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

No fim de janeiro, a PF encaminhou um relatório ao Supremo Tribunal Federal no qual argumenta que Bolsonaro não cometeu o crime de prevaricação na negociação pela vacina indiana.

A PF abriu inquérito em 12 de julho do ano passado com o objetivo de investigar se o ex-capitão foi informado sobre indícios de fraude nas tratativas pelo imunizante e se tomou medidas para apurar as denúncias.

A investigação teve início após o STF cobrar manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre uma notícia-crime apresentada por três senadores. O argumento de Randolfe Rodrigues (Rede-AMP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) é de que Bolsonaro prevaricou ao não comunicar a PF sobre as suspeitas de fraude na negociação apresentadas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

Torres e Maiurino não estão obrigados a comparecer. Inicialmente, o requerimento de Randolfe previa a convocação dos dois, mas o senador Marcos do Val (Pode-ES) solicitou a mudança e obteve a conversão para convite.

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