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Ação de Bia Kicis não pode ficar impune, diz SBP sobre vazamento de dados de médicos

A entidade afirmou que a divulgação indevida deixou os profissionais ‘expostos e vulneráveis’

Ação de Bia Kicis não pode ficar impune, diz SBP sobre vazamento de dados de médicos
Ação de Bia Kicis não pode ficar impune, diz SBP sobre vazamento de dados de médicos
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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A Sociedade Brasileira de Pediatria, em nota divulgada nesta segunda-feira 17, voltou a expressar preocupação com a divulgação de dados pessoais de médicos favoráveis à vacinação infantil.

O vazamento de dados, protagonizado pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) em grupos de Whatsapp, atingiu a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai; o membro da Sociedade Brasileira de Pediatria Marco Aurélio Sáfadi; e o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri.

O episódio ocorreu após audiência pública sobre a imunização de crianças entre 5 e 11 anos promovida pelo Ministério da Saúde, em 4 de janeiro. 

Segundo a SBP, “a deputada federal Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, assumiu a responsabilidade pela publicização dessas informações”, atitude que deixou os médicos “expostos em situação de vulnerabilidade, tornando-os alvos de ameaças e intimidações por seus posicionamentos em relação ao tema”.

“A entidade enfatiza que tal ação não pode ficar impune e, por isso, adotou medidas cabíveis junto às instâncias envolvidas”, acrescenta a Sociedade de Pediatria, que acionou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, o Ministério Público Federal e o Conselho de Ética da Câmara.

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