Sociedade
Professor desfila com roupa semelhante a usada pela Ku Klux Klan em escola de São Paulo
Segundo informações dos alunos, o traje foi usado durante desfile de fantasias organizado pela instituição


Um professor da rede pública de ensino teria usado roupa ligada ao grupo supremacista branco Ku Klux Klan em um desfile de fantasias organizado pela Escola Estadual Amaral Wagner, em Santo André, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo o Grêmio Estudantil e a Atlética da instituição, o desfile ocorreu no dia 8 de dezembro e o homem fantasiado era um professor que lecionava história.
Ainda conforme os alunos, o professor foi vindo e encaminhado para a direção da escola, onde prestou esclarecimentos sobre o ocorrido. O docente foi afastado da instituição.
Pelo Twitter, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP), informou que já acionou as autoridades para investigarem o caso.
“Inaceitável! Estou acionando a Seduc e a Diretoria de Ensino de Santo André contra essa cena racista e deplorável de um professor fantasiado com a roupa da Ku Klux Klan, dentro da EE Amaral Vagner. Racistas, não Passarão!”, escreveu.
Inaceitável!
Estou acionando a Seduc e a Diretoria de Ensino de Santo André contra essa cena racista e deplorável de um professor fantasiado com a roupa da Ku Klux Klan, dentro da EE Amaral Vagner. Racistas, não
Passarão! pic.twitter.com/lAT4dKoltT— Prof. Carlos Giannazi 📚🎸 (@carlosgiannazi) December 20, 2021
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.