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Lewandowski vota para suspender despejos enquanto durarem efeitos da pandemia

Barroso, Fachin e Gilmar defenderam o veto a desocupações até março de 2022

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O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Nelson Jr./STF
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta segunda-feira 6 para suspender os despejos e as desocupações enquanto persistirem os efeitos da pandemia.

A Corte analisa em plenário virtual uma decisão monocrática do ministro Luís Roberto Barroso que vetou as remoções até março de 2022. Ele foi seguido pelos colegas Edson Fachin e Gilmar Mendes.

Para Lewandowski, porém, “é mais prudente que tal prorrogação perdure enquanto estiverem em curso os efeitos da pandemia”.

Conforme a determinação de Barroso, a suspensão vale tanto para imóveis de áreas urbanas quanto de áreas rurais. A decisão atende uma ação movida pelo PSOL e por entidades.

Segundo a Campanha Despejo Zero, pelo menos 123 mil famílias estão ameaçadas de despejo no Brasil. Durante a pandemia, o País registrou a remoção de 23,5 mil famílias.

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