CartaExpressa

Pacheco marca ‘semana das sabatinas’ no Senado e tenta destravar indicação de Mendonça

O agendamento da sabatina do ex-ministro de Jair Bolsonaro, porém, depende de Davi Alcolumbre, presidente da CCJ

Pacheco marca ‘semana das sabatinas’ no Senado e tenta destravar indicação de Mendonça
Pacheco marca ‘semana das sabatinas’ no Senado e tenta destravar indicação de Mendonça
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quarta-feira 3 a realização de uma espécie de ‘mutirão’ de sabatinas na Casa, entre 30 de novembro e 2 de dezembro. Se obtiver sucesso, ele poderá destravar a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal.

“Fica designado pela Presidência esse período de esforço concentrado do dia 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro, terça, quarta e quinta-feira, para que possamos fazer apreciação de todos esses nomes, tanto os pendentes de plenário, quanto aqueles pendentes nas comissões permanentes da Casa. Solicito a presença física de todos os senadores para que tenhamos melhor quórum possível para apreciação”, disse Pacheco.

Mendonça, que chefiou no governo de Jair Bolsonaro a Advocacia-Geral da União e o Ministério da Justiça, foi indicado pelo ex-capitão para o STF em julho, mas a sabatina segue travada na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Nos últimos meses, Alcolumbre foi criticado publicamente por Bolsonaro devido ao impasse para marcar a sabatina. Assim, o agendamento de uma semana de “esforço concentrado” é mais um elemento de pressão sobre o senador.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo