Mundo
Caminhada de Bolsonaro em Roma acaba em violência e intimidação contra jornalistas brasileiros pelo segundo dia seguido
Polícia usou canhões de água para conter manifestantes
Nesta segunda-feira 1, a polícia da cidade italiana de Pádua repreendeu manifestantes contrários à presença de Jair Bolsonaro usando um canhão de água.
Esse é o segundo dia seguido em que policiais ou seguranças que atuam na escolta do presidente brasileiro usam de violência para barrar manifestações contra Bolsonaro.
Neste domingo, após o encerramento da cúpula do G20, durante um passeio do presidente nos arredores da embaixada brasileira, em Roma, policiais empurraram e agrediram jornalistas que tentaram se aproximar de Bolsonaro. As agressões aconteceram depois que Bolsonaro tratou de forma hostil os jornalistas.
Na segunda-feira, Bolsonaro viajou a Anguillara Veneta, onde recebeu uma homenagem da cidade do bisavô do presidente.
Na semana anterior, a Diocese de Pádua, criticou a homenagem afirmando que, nos últimos meses, os bispos brasileiros “estão denunciando fortemente a violência, o abuso, a exploração da religião, a devastação ambiental e ‘o agravamento de uma grave crise de saúde, econômica, ética, social e política, intensificada pela pandemia'”.
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