Economia

Padrão de vida no Brasil deve ficar estagnado nos próximos 40 anos, diz OCDE

De acordo com entidade, o índice não deve subir para além de 27% em 2060 sem a implementação de reformas estruturais

Padrão de vida no Brasil deve ficar estagnado nos próximos 40 anos, diz OCDE
Padrão de vida no Brasil deve ficar estagnado nos próximos 40 anos, diz OCDE
Créditos: EBC Créditos: EBC
Apoie Siga-nos no

O padrão de vida dos brasileiros deve ficar estagnado pelos próximos 40 anos. É o que aponta projeção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, divulgada na terça-feira 19. 

O relatório indica que o padrão de vida dos nascidos no Brasil corresponde a 23% do observado nos Estados Unidos. De acordo com o documento, o índice não deve subir para além de 27% em 2060 sem a implementação de reformas estruturais no País. 

O avanço de 4% é muito abaixo do esperado para outros países do G20, como a China, o México e a África do Sul. 

Na China, o padrão de vida deve passar de 26% do observado nos Estados Unidos hoje para 51% em 2060.

No entanto, a OCDE aponta que esse cenário pode ser alterado com melhora da governança, do nível educacional e com liberalização comercial. Essas medidas poderiam aumentar o padrão de vida de 30% a 50%.

Nas grandes economias emergentes do G20, incluindo Brasil, Rússia, Argentina e África do Sul, a continuidade de uma produtividade relativamente fraca implica em uma convergência muito mais lenta aos padrões de vida dos Estados Unidos, destaca o relatório.

A entidade também não aponta para um aumento de PIB potencial para o Brasil. Segundo a OCDE, o PIB (Produto Interno Bruto) potencial per capita do País deve ser de 1,1% ao ano na década de 2020 a 2030 e passar para 1,4% de 2030 a 2060.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo