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Crise hídrica não tem data para terminar, diz ministro de Minas e Energia

Bento Albuquerque afirma que o governo Bolsonaro tem ‘planejamento’, mas não há ‘previsibilidade’ no cenário atual

O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Foto: Alan Santos/PR
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta terça-feira 14 que não pode projetar a data em que se encerrará a bandeira tarifária “escassez hídrica” nas contas de luz de todo o País. Isso porque, segundo ele, não se sabe quando a crise hídrica chegará ao fim.

“Não há data determinada para isso terminar. Trabalhamos com planejamento, metodologia, mas estamos vivendo uma crise hídrica em que mês a mês as afluências são menores. Isso tira a previsibilidade de quando essa crise hídrica vai terminar”, declarou Albuquerque em entrevista à RedeTV.

De acordo com o ministro, há uma expectativa de que a crise “regrida” a partir de dezembro, “no que diz respeito à geração termelétrica que estamos tendo hoje e à importação de energia que estamos realizando desde o final do ano passado – isso, evidentemente, encarece a nossa conta de luz”.

“Mas continuamos trabalhando para que tenhamos geração mais barata e trabalhamos com medidas para que o País não venha a passar por esses momentos no futuro, com a recuperação dos nossos reservatórios e das nossas bacias hidrográficas. Mas não há como fazer previsão em relação a hidrologia neste momento”, acrescentou Albuquerque.

Em 31 de agosto, o governo de Jair Bolsonaro e a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciaram que a nova bandeira na conta de luz representa uma alta de 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que era a mais alta do sistema e estava em vigor nos últimos meses. A nova tarifa adiciona 14,20 reais às faturas para cada 100 kW/h consumidos.

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