Saúde

Pfizer e BioNTech assinam acordo para fabricação de vacinas contra Covid-19 no Brasil

A produção deve ultrapassar as 100 milhões de doses, que serão distribuídas na América Latina a partir de 2022

Pfizer e BioNTech assinam acordo para fabricação de vacinas contra Covid-19 no Brasil
Pfizer e BioNTech assinam acordo para fabricação de vacinas contra Covid-19 no Brasil
Foto: Justin Tallis/AFP Foto: Justin Tallis/AFP
Apoie Siga-nos no

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quinta-feira 26 a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para o início de produção da vacina contra a Covid-19 no Brasil.

Segundo o acordo, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos e a fabricação das doses acabadas terá início em 2022.

“Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses. Todas as doses serão distribuídas exclusivamente na América Latina”, afirma a nota divulgada à imprensa. 

O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, reafirmou o compromisso de democratização do acesso às doses dos imunizantes. 

“Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos – nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina. Continuaremos a explorar e buscar oportunidades como esta para ajudar a garantir que as vacinas estejam disponíveis para todos os que precisam”, disse.

Até o momento, a Pfizer e a BioNTech enviaram mais de 1,3 bilhão de doses da vacina para mais de 120 países e territórios em todas as regiões do mundo.

O imunizante da Pfizer, o primeiro a ser aprovado no Brasil, possui autorização de uso emergencial nos Estados Unidos, Canadá e outros países. 

No Brasil, segundo dados do Localiza-SUS, o imunizante já foi aplicado em 17,5% da população, o equivalente a mais de 30 milhões de pessoas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo