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Movimento de Direitos Humanos denuncia à ONU desaparecimento de crianças no Rio

Lucas Matheus, Alexandre da Silva e Fernando Henrique seguem desaparecidos desde dezembro

Movimento de Direitos Humanos denuncia à ONU desaparecimento de crianças no Rio
Movimento de Direitos Humanos denuncia à ONU desaparecimento de crianças no Rio
Os meninos Lucas, Alexandre e Fernando desapareceram em 27 de dezembro no Rio de Janeiro. Créditos: Reprodução / Redes Sociais Os meninos Lucas, Alexandre e Fernando desapareceram em 27 de dezembro no Rio de Janeiro. Créditos: Reprodução / Redes Sociais
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O Movimento Nacional de Direitos Humanos, que representa 300 entidades da sociedade civil, denunciou à ONU o caso do desaparecimento dos meninos Lucas Matheus, 9, Alexandre da Silva, 11, e Fernando Henrique, 12, em Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense. As crianças seguem desaparecidas desde 27 de dezembro do ano passado.

No documento, o MNDH destaca que, após sete meses de investigação, o caso ainda não foi encerrado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, o que incorre em ‘clara violação aos direitos humanos’. Os postulantes também reforçam que o caso das crianças se enquadra no artigo 3 da Declaração Universal de Direitos Humanos, que garante que “todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.

O movimento ainda pede que o estado de manifeste sobre o caso e toma como base a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado, da ONU, assinada em 2016, e da qual o Brasil faz parte.

A Polícia Civil ainda trabalha com a hipótese de traficantes estarem envolvidos com o desaparecimento dos garotos, já que supostamente um deles teria furtado uma passarinho na comunidade do Castelar, onde moravam.

No final de julho, um homem teria acusado o irmão de ter ocultado os cadáveres dos meninos e os terem jogado em um rio, em Belford Roxo. Uma ossada chegou a ser encontrada na região mas, de acordo com laudos da perícia, oa restos mortais não eram de humanos. As investigações sobre o caso continuam em andamento, de acordo com a DHBF.

 

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