CartaExpressa

Rosa Weber autoriza sócio da Precisa a ficar em silêncio na CPI, nesta quinta

Francisco Maximiano entrou na mira da comissão por intermediar a compra, pelo governo Bolsonaro, de 20 milhões de doses da Covaxin

Rosa Weber autoriza sócio da Precisa a ficar em silêncio na CPI, nesta quinta
Rosa Weber autoriza sócio da Precisa a ficar em silêncio na CPI, nesta quinta
A ex-ministra do STF Rosa Weber. Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, concedeu nesta quarta-feira 30 ao empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento à CPI da Covid, nesta quinta-feira 1.

Maximiano entrou na mira da comissão por representar a companhia que intermediou a negociação entre o governo de Jair Bolsonaro e a Bharat Biotech por 20 milhões de doses da Covaxin.

“Concedo, apenas em parte, a ordem de habeas corpus, para assegurar ao paciente (a) o direito ao silêncio, ou seja, o direito de não responder, querendo, a perguntas potencialmente incriminatórias a ele direcionadas; (b) o direito à assistência por advogado durante o ato; e (c) o direito de não sofrer
constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores”, diz trecho da decisão.

Nesta quarta, o empresário Carlos Wizard Martins utilizou seu direito ao silêncio em depoimento à CPI.

Leia a íntegra da decisão da ministra do STF:

HC 203800 - 28-decisao_monocratica

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo