Sociedade

Estados reagem à Copa América no Brasil; BA rejeita flexibilização e PE descarta receber jogos

Inicialmente, a Copa América 2021 estava programada para ser disputada na Colômbia e na Argentina, entre 13 de junho e 10 de julho

Estados reagem à Copa América no Brasil; BA rejeita flexibilização e PE descarta receber jogos
Estados reagem à Copa América no Brasil; BA rejeita flexibilização e PE descarta receber jogos
Foto: Juan Barreto/AFP
Apoie Siga-nos no

Governadores reagiram nesta segunda-feira 31 à decisão, anunciada pela Conmebol, de realizar a Copa América deste ano no Brasil.

Rui Costa (PT), da Bahia, afirmou que “não há possibilidade de flexibilizar regras” para que o estado receba partidas do torneio. “Seguiremos o mesmo padrão em relação ao futebol. Não será permitido público. Se a exigência é ter público, aqui na Bahia não terá”, acrescentou.

O governo de Pernambuco, comandado por Paulo Câmara (PSB), disse por meio de nota ter identificado nas últimas semanas “uma nova aceleração dos casos, que motivou novas medidas restritivas no Agreste e na Região Metropolitana”.

“Apesar de ainda não ter sido procurado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Governo do Estado reforça que o atual cenário epidemiológico não permite a realização de evento do porte da Copa América no território de Pernambuco”, acrescenta o texto.

Segundo Fátima Bezerra (PT), “o Rio Grande do Norte não recebeu nenhum comunicado oficial a respeito da realização da Copa América em território potiguar”. Ela ressalta, no entanto, que o estado não apresenta “hoje níveis de segurança epidemiológica para realização do evento”.

Inicialmente, a Copa América 2021 estava programada para ser disputada na Colômbia e na Argentina, entre 13 de junho e 10 de julho.

A participação da Colômbia foi cancelada devido aos protestos contra o presidente Iván Duque, que já duram semanas. Com isso a Argentina havia sido apontada como única sede. O país, entretanto, enfrenta uma escalada de casos de Covid-19, o que levou ao anúncio, no domingo 30, de que a Copa América não seria disputada em nenhuma das duas sedes originalmente indicadas.

Nesta segunda, a escolha do Brasil como palco da competição foi consequência de um aval do presidente Jair Bolsonaro e da CBF.

“O governo do Brasil demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano. O Brasil vive um momento de estabilidade, tem infraestrutura comprovada e experiência acumulada e recente para organizar uma competição dessa magnitude”, afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo