Justiça

Ricardo Salles é absolvido de condenação por improbidade administrativa

Decisão do TJ-SP atende a recursos do ministro e da Fiesp, acusados e condenados, em 1ª instância, por mudarem mapas de manejo no Tietê

Ricardo Salles é absolvido de condenação por improbidade administrativa
Ricardo Salles é absolvido de condenação por improbidade administrativa
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi absolvido da condenação em 1ª instância que sofreu por improbidade administrativa enquanto atuava como Secretário do Meio Ambiente na gestão do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), em 2016.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira 4 pela 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em dezembro de 2020, já havia maioria para derrubar a decisão feita em 1º grau.

O julgamento, que teve saldo de 4 votos favoráveis à defesa de Salles e 1 contrário, atende também ao recurso da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), apontada pelo Ministério Público de São Paulo como a beneficiária da alteração de documentos de licitação na área de proteção ambiental da várzea do rio Tietê – fator de denúncia do órgão.

Os procuradores afirmam que Salles e a Fiesp modificaram mapas elaborados pela Universidade de São Paulo (USP) e perseguiram funcionários da Fundação Florestal com o propósito de beneficiar empresas, especialmente companhias de mineração.

A condenação de Salles em primeira instância foi decidida pelo juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara da Fazenda Pública, em dezembro do ano passado. Em primeiro grau, o magistrado considerou que as mudanças trouxeram prejuízos ao meio ambiente.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo