Saúde
Covid-19: Brasil registra 836 mortes e mais de 53 mil casos em 24h
País segue com alta em número de óbitos e casos confirmados. As vítimas fatais ultrapassam a marca de 178 mil


O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 836 óbitos por Covid-19 e 53.453 novos casos da doença, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira 9 pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). As mortes desde o início da pandemia chegam a 178.955; os casos, a 6.728.452.
Na lista dos estados mais atingidos, São Paulo está no topo, com 43.461 mortes e 1.306.585 milhão de casos. No Rio de Janeiro, os óbitos somam 23.430 e os casos, 378.084. Em Minas Gerais, as mortes chegam a 10.429 e os casos a 448.880.
#PainelConass Covid-19
Data: 09/12/2020, 18hCasos
• 53.453 no último período.
• 6.728.452 acumulados.Óbitos
• 836 no último período
• 178.995 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) December 9, 2020
O País apresenta alta nos números de casos confirmados nas últimas três semanas epidemiológicas. Na 49ª semana, medida de 29 de novembro a 5 de dezembro, foram 49.419 casos a mais do que na semana anterior.
Há alta também no número de óbitos. A última semana epidemiológica registrou 495 mortes a mais do que o período anterior.
Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, aventou a possibilidade de iniciar a campanha emergencial de vacinação contra a Covid-19 em dezembro ou janeiro, a depender de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O uso emergencial pode acontecer agora em dezembro, em hipótese, se nós fecharmos o contrato com a Pfizer. O ‘se’ é porque o contrato está sendo fechado. Desculpa o gerúndio. Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e se a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro”, afirmou Pazuello em entrevista à CNN Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.