Diversidade

São Paulo elege primeira mulher trans negra como vereadora

A cidade também elegeu outros três LGBTs para o Legislativo Municipal

São Paulo elege primeira mulher trans negra como vereadora
São Paulo elege primeira mulher trans negra como vereadora
Candidata a vereadora em São Paulo, Erika Hilton. Foto: reprodução.
Apoie Siga-nos no

A cidade de São Paulo elegeu, neste domingo 15, a primeira mulher trans negra para vereadora do município. Erika Hilton, do PSOL, levou mais de 50 mil votos e garantiu uma cadeira na Câmara dos Vereadores da capital paulista como a mulher mais votada na eleição de 2020.

 

“Ser a primeira vereadora trans em São Paulo significa uma ruptura e um grande passo para que a gente comece a romper as violências e o anonimato. Essa vitória significa um tapa na cara no sistema transfóbico e racista”, disse a vereadora eleita a CartaCapital.

Com 27 anos, Erika foi co-deputada no mandato coletivo da Bancada Ativista na Assembleia Legislativa de São Paulo. Neste ano, a parlamentar decidiu concorrer com uma chapa única.

Em sua campanha, Erika lançou o documento “Gente é Para Brilhar”, que reuniu nomes como Pabllo Vittar, Mel Lisboa, Zélia Duncan, Renata Sorrah, Liniker,  Linn da Quebrada, Jean Wyllys, Laerte Coutinho, Silvio Almeida e mais 150 personalidades brasileiras em apoio a sua candidatura.

A cidade de São Paulo também elegeu outros dois LGBTs como vereadores: o ator Thammy Miranda (PL) e o integrante do MBL Fernando Holiday (Patriota).

A candidatura coletiva Bancada Feminista foi eleita e conta com a presença de Carolina Iara, uma mulher travesti intersexo negra que agora será co-vereadora da capital.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo