Saúde
Covid-19: Brasil tem mais de 72 mil mortes e 1,8 milhão de infectados
Conass registrou 773 óbitos e mais de 20 mil contaminados nas últimas 24 horas
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 733 óbitos e 20.286 contaminações por coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização desta segunda-feira 13. O total chega a 72.833 mortes e 1.884.967 casos confirmados em todo o Brasil.
Os brasileiros ocupam a vice-liderança dos rankings mundiais de óbitos e de casos de coronavírus, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Em 1º lugar, os Estados Unidos acumulam mais de 135 mil vítimas fatais e 3,3 milhões de infectados.
O estado de São Paulo segue no topo da lista dos mais afetados, com 17.907 mortes e 374.607 contágios. Apesar do crescimento dos índices, a capital paulista acaba de reabrir academias e parques municipais, além de já ter determinado a retomada das atividades em bares e restaurantes.
O governador João Doria (PSDB) também anunciou a antecipação da reabertura de instituições de ensino. Em 22 de julho, os torneios de futebol também devem voltar à ativa. Para o médico Gonzalo Vecina, ouvido por CartaCapital, assumir a reabertura “vai custar a vida de um monte de brasileiros”.
O crescimento dos índices também não moveu o presidente Jair Bolsonaro a nomear um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Desde que Nelson Teich se demitiu, em 15 de maio, a pasta é comandada de forma interina pelo general Eduardo Pazuello. Para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “o Exército está se associando a esse genocídio”.
❗Atualização 13/07 do #PainelConass Covid-19:
Casos
20.286 casos no último período
1.884.967 casos acumuladosÓbitos
733 óbitos no último período
72.833 óbitos acumuladosO painel é atualizado todos os dias, às 18h. Acesse: https://t.co/WnkHtUefQJ
— CONASS (@ConassOficial) July 13, 2020
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
