Saúde
Novo recorde: Brasil registra 881 mortos por coronavírus em 24 horas
Ministério da Saúde contabiliza 12,4 mil óbitos e mais de 177 mil casos de infecção por covid-19
O Brasil registrou 881 novas mortes por coronavírus em 24 horas, maior marca diária divulgada pelo Ministério da Saúde. Segundo balanço atualizado nesta terça-feira 12, o país já acumula 12.400 óbitos pela doença. De um dia para o outro, foram identificados 9.258 novos casos de infecção, totalizando 177.589 contaminações em todo o território.
De acordo com a pasta, a taxa de letalidade é de 7%. Foram recuperados 72.597 pacientes, o equivalente a 40,9% dos diagnosticados, e seguem em acompanhamento 92.593 pessoas.
O estado de São Paulo segue como o epicentro do país, com 3.949 mortes e 47.719 casos confirmados. Na posição seguinte, está o Rio de Janeiro, com 1.928 vítimas fatais e 18.486 contaminações.
Depois vem o Ceará, com 1.280 falecimentos e 18.412 casos confirmados de covid-19. O estado de Pernambuco está na sequência, com 1.157 mortos e 14.309 diagnosticados. Na colocação seguinte, o Amazonas contabiliza 1.098 mortos e 14.168 pacientes.
Enquanto o número de mortos não para de crescer, o presidente Jair Bolsonaro decidiu liberar o funcionamento de salões de beleza, academias e barbearias, em um decreto publicado na segunda-feira 11.
A decisão não tem validade automática, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) assegurou autonomia aos governadores para estabelecerem medidas de contenção ao coronavírus. Alguns chefes estaduais, portanto, anunciaram que vão ignorar o decreto presidencial.
Contrariado, Bolsonaro acusou os governadores de aflorarem o autoritarismo e afirmou que a discordância deve ser levada à Justiça ou ao Congresso Nacional.
O @minsaude atualiza a situação do #coronavirus no Brasil – 12/05
▶️177.589 casos confirmados
▶️92.593 em acompanhamento
▶️72.597 recuperados
▶️12.400 óbitos
⏺️206 apresentam data do óbito nos últimos 3 dias
▶️2.050 óbitos em investigação
Saiba mais https://t.co/fIH1TRftNx pic.twitter.com/3YRV4BWyWa— Ministério da Saúde (@minsaude) May 12, 2020
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