Saúde

São Paulo cria Centro de Contingência do Coronavírus

Estado registrou o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Centro será comandado pelo infectologia David Uip

São Paulo cria Centro de Contingência do Coronavírus
São Paulo cria Centro de Contingência do Coronavírus
Reunião para início do Centro de Contingência ao Coronavírus, em SP. (Foto: Governo do Estado de São Paulo.)
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O governo de São Paulo lançou, nesta quarta-feira 26, um centro de contingenciamento para monitorar o novo coronavírus, o Covid-19, após o primeiro caso da doença no Brasil ser confirmado no estado.

De acordo com nota da Secretaria de Saúde de São Paulo, o infectologista David Uip irá presidir o centro à convite do governador João Doria (PSDB). O centro terá atuação na própria Secretaria de Saúde.

“O centro também contará com profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, sob a supervisão do Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.”, informa a nota. “É imprescindível que, ao apresentar os sintomas, as pessoas procurem um serviço de saúde mais próximo, como fez este paciente”, afirmou o Secretário Germann.

“Infelizmente, foi confirmada em São Paulo a infecção de um brasileiro, que estava na Itália, por coronavírus. Por isso, estamos criando este centro e de contingência e, a partir daí, anunciaremos as medidas a serem adotadas”, disse João Doria.

A notificação que levantou suspeitas do primeiro caso foi registrada pelo Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, na terça-feira 25. O paciente viajou a trabalho para a Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro e apresenta sinais e sintomas compatíveis com a doença, como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. “O paciente está bem, com sinais brandos e recebeu as orientações de precaução padrão”, informou o Ministério da Saúde.

Em coletiva, os responsáveis pelo centro de contingenciamento informaram que estão seguindo protocolos internacionais de controle da doença, como o isolamento domiciliar do primeiro paciente e o monitoramento de familiares e “contactantes” – ou seja, aqueles que entraram em contato com o paciente confirmado.

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