Mundo
Trump diz que o Congresso deveria “apagar” seu julgamento político
Presidente dos EUA disse que acusação contra ele foi uma ‘farsa política total’
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira 7 que o Congresso deveria “apagar” o seu julgamento político por abuso de poder depois de sua absolvição no Senado.
“Deveriam apagar a acusação na Câmara (de Representantes)? Deveriam, porque foi uma farsa. Foi uma farsa política total”, disse aos jornalistas na Casa Branca.
Em uma votação formal na quarta-feira 5, acompanhada ao vivo na televisão por dezenas de milhões de americanos, o Senado de maioria republicana votou pelo placar de 52 contra 48 para absolver Trump de abuso de poder e 53 contra 47 para libertá-lo da acusação de obstrução do Congresso.
As duas acusações contra ele foram aprovadas em 18 de dezembro pela Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas.
Na quinta-feira 6, em um ato na Casa Branca que definiu como uma “celebração”, Trump apareceu entusiasmado por sua vitória, mas também furioso, descrevendo seus oponentes democratas como “vis” e “perversos”.
O líder da minoria republicana na Câmara de Representantes, Kevin McCarthy, disse que se seu partido recuperar o controle nas eleições gerais de novembro, tentará revogar ou anular o julgamento político.
Trump também atacou a presidente democrata da Câmara, Nancy Pelosi, que rasgou em pedaços uma cópia de seu discurso sobre o Estado da União no Congresso na terça-feira depois que ele o pronunciou. “Isso foi terrível, foi terrível, muito desrespeitoso”, disse ele, “e na verdade muito ilegal”. Ao chegar ao Capitólio, Trump se recusou a apertar sua mão.
Após seu processo de impeachment, que começou seis meses atrás com revelações sobre o congelamento de uma ajuda militar americana à Ucrânia sob pressão de Trump para Kiev investigar seu rival político Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos quer se concentrar em sua reeleição em novembro.
Nesta sexta-feira, enviou um novo tuíte a seus adversários democratas, criticando-os pelos problemas técnicos que enfrentaram nas primárias em Iowa.
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