Wagner Moura: Não dá pra explicar Lei Rouanet para quem não assimilou a Lei Áurea
Protagonista de ‘O Agente Secreto’ falou com CartaCapital durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Com estreia marcada para 6 de novembro, “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, foi exibido em algumas sessões realizadas durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
O filme, que já ganhou vários prêmios internacionais, quatro deles no Festival de Cannes, é a aposta brasileira para o Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos prêmios coube a Wagner Moura, escolhido como melhor ator pelo júri do festival francês.
Presente a uma das sessões da Mostra, o ator falou com exclusividade à editora de cultura de CartaCapital, Ana Paula Sousa, enquanto “O Agente Secreto” era projetado no Teatro Cultura Artística, no centro da capital paulista.
Na conversa, ele falou sobre seu novo protagonista, sobre a boa repercussão do filme – ambientado no período da ditadura, mas muito conectado à atualidade – e reviu a própria trajetória, iniciada no teatro, em Salvador.
Dono de uma fala tranquila, o ator se exalta apenas quando o assunto são as fake news da extrema-direita sobre as leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet, e a perseguição que sofreu ao dirigir “Marighella”.
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