Vereadora ‘malocrente’ explica a relação entre evangélicos e Lula
Thais Reis Oliveira entrevista Aava Santiago, vereadora do PSDB de Goiânia
Uma pesquisa Datafolha divulgada em junho mostra que o presidente Lula continua a patinar entre os eleitores evangélicos: para 44% deste público, o governo petista é ruim ou péssimo e apenas 22% o consideram bom ou ótimo. A relação pouco amistosa entre os setores protestantes e as bandeiras de esquerda é notória – em especial, desde a recente aproximação dos líderes mais notórios desse segmento com o projeto de extrema-direita encabeçado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entretanto, o público evangélico não forma um bloco único. Um novo levantamento do Datafolha divulgado neste domingo 21 de julho, entre eleitores protestantes da cidade de São Paulo, mostra que 70% é contra pastores utilizarem o púlpito para indicar votos aos fiéis. Para 56% dos que professam essa fé, seria melhor que os líderes religiosos não apoiassem um candidato durante o período eleitoral.
No início de julho, o presidente Lula e a primeira-dama Janja se encontraram com Aava Santiago, vereadora do PSDB de Goiânia que tem atuado como uma ponte entre evangélicos e o Governo Federal. Filha de pastores, se define como “malocrente” nas redes sociais, integrou a equipe de transição do novo governo no final de 2022 e chegou a apresentar um plano para aproximar o público evangélico da administração petista. Saiba mais na entrevista AO VIVO à editora executiva Thais Reis Oliveira, no canal de CartaCapital.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.