Ricos, pobres e ‘dolo’ na venda da Eletrobras

André Barrocal entrevista o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o economista Ronaldo Bicalho, do Instituto Ilumina

A privatização da Eletrobras, maior empresa elétrica da América Latina, recebeu sinal verde definitivo do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Congresso. O governo já pode levar adiante os trâmites finais do negócio, que consistirá em diluir a fatia federal na Eletrobras para 45% a partir da venda de cerca de 30 bilhões de reais em novas ações da companhia. O ministro Vital do Rêgo, único voto do TCU contra privatizar, apontou seis ilegalidades e até falou em “dolo”, mas seus colegas não deram bola. Claro: alguns dos maiores ricos do país, como Jorge Paulo Lemann e André Esteves, estão de olho no negócio. A privatização tende a encarecer mais a conta de luz no futuro e a transformar a energia em objeto de especulação financeira, como na Europa, motivo para a presença de vários bancos na história. Só um milagre judicial do PT emperrará a operação. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o economista Ronaldo Bicalho, do Instituto Ilumina.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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