PF conclui que Bolsonaro tentou golpe. Agora é com Gonet
No ‘Poder em Pauta’ da semana, o repórter André Barrocal entrevista Pierpaolo Bottini, advogado criminalista e professor de Direito Penal da USP
A Polícia Federal (PF) chegou à conclusão definitiva de que Jair Bolsonaro e militares fiéis a ele tentaram dar um golpe contra o resultado da eleição de 2022. A conspiração alimentou-se de uma crença paranoica, a de roubo nas urnas, e pressupunha o uso da violência, como o plano para capturar e matar o juiz Alexandre de Moraes, então à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, e a chapa vencedora da eleição, Lula e Geraldo Alckmin. O relatório final da PF foi precedido de uma última batida policial nas ruas, a Operação Contragolpe, que levou à prisão preventiva de quatro militares e um agente da própria polícia. Agora o jogo está com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, única autoridade com poder para pedir a abertura de ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Pierpaolo Bottini, advogado criminalista.
Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital
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