Os preços da Petrobras e a geopolítica do petróleo

André Barrocal entrevista William Nozaki e Deyvid Bacelar

Os Estados Unidos proibiram a importação de petróleo da Rússia, enquanto Reino Unido e União Europeia vão limitar as compras. O objetivo é castigar os russos pela guerra na Ucrânia. A decisão deve encarecer o preço internacional do barril, pois a Rússia é um dos maiores produtores. Para tentar conter as cotações, os americanos reestabeleceram contatos com um grande produtor que sataniza, a Venezuela. No Brasil, Jair Bolsonaro fala em mudar a política de preços da Petrobras, uma bandeira de Lula, a fim de segurar a gasolina e o diesel, vilões da inflação de 10% em 2021. Mas a estatal anunciou reajustes pesados mesmo assim. A atual política de preços nasceu no governo Temer e consiste em repassar aqui dentro toda variação na cotação do barril no exterior. Eis a explicação para o lucro de mais de 100 bilhões de reais da estatal companhia em 2021. No Congresso, avançam projetos que tentam contornar a postura do governo e minimizar os preços nos postos de gasolina. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Deyvid Bacelar, líder da Federação Única dos Petroleiros (FUP), e William Nozaki, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep).

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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