Os planos do governo para a economia em 2024 e contra a desigualdade

André Barrocal entrevista Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

O ano de 2024 começou e, no governo e no dito “mercado”, as projeções indicam que a economia vai andar mais devagar do que em 2023. A desaceleração tende a atrapalhar a intenção do governo de zerar o déficit público. E no mercado de trabalho, o que o ano novo reserva? O desemprego está num nível historicamente baixo, na casa de 7%. O salário médio dos 100 milhões de trabalhadores, porém, está em 3 mil reais, não muito diferente do que se vê desde 2013, uma perda de poder de compra pela inflação acumulada de 86%. A brutal desigualdade brasileira também segue onde sempre esteve: no alto. Dos 38 milhões de contribuintes de imposto de renda em 2023, o 1% mais rico concentrou 32% dos bens e 24% da renda, conforme um estudo da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O governo irá levar adiante este ano uma promessa eleitoral do presidente Lula de cobrar mais IR dos endinheirados e, ao mesmo tempo, aliviar a taxação dos que ganham menos? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Guilherme Mello, o secretário de Política Econômica.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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