Os dois legados que a Fazenda espera da COP30

No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal entrevista Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda

O presidente Lula participou na Colômbia de uma reunião da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e comentou que a COP30 será a “COP da verdade”. A próxima conferência anual da ONU sobre mudanças climáticas será em novembro em Belém e já tem 47 delegações estrangeiras confirmadas. Durante a semana, o Brasil cobrou dos futuros participantes do encontro que enviem suas metas de redução de emissão de carbono para os próximos dez anos. Até agora, 80% ainda não mandaram tais compromissos, conhecidos como NDCs. Chegar a um consenso nessas conferências é sempre difícil, apesar do apelo atual da agenda ambiental. Por essa razão, a equipe econômica do governo, que considera que as COPs são cada vez menos sobre clima e mais sobre economia, desenha planos para Belém que possam ir adiante mesmo sem consenso. Um é sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e o outro, sobre o mercado de carbono. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.