O STF que conteve Bolsonaro agora na mira do Senado

André Barrocal recebe Felipe Recondo, autor de “O Tribunal – como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”

O Senado acaba de aprovar uma proposta para limitar as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi o resultado de uma aliança do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a bancada bolsonarista. Os partidários de Jair Bolsonaro têm bronca da corte por causa da atuação dela no governo do capitão – e agora dão o troco. Um livro recém lançado sobre os bastidores do STF mostra como seus togados agiram para conter o extremismo e a insensatez de Bolsonaro. Intitula-se “O Tribunal – como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”. O Judiciário que “salvou” a democracia queima capital político para satisfazer o próprio bolso. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “fiscal da toga”, aprovou em outubro um novo “penduricalho” para engordar o salário dos magistrados. Estes receberam 69 mil reais em média por mês em 2022, bem acima do permitido pela Constituição. E acham que ganha pouco e trabalho muito, conforme o novo Censo do Poder Judiciário, realizado pelo CNJ. O conselho, aliás, em setembro engavetou uma tentativa de caracterizar que um juiz estará em posição de conflito de interesses caso ele dê palestra em evento privado em troca de cachê. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista o jornalista Felipe Recondo, um dos autores de “O Tribunal”.

Sebastião Moura

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