O silêncio de Bolsonaro na PF e o grito à vista na rua

O advogado criminalista Davi Tangerino comenta o cerco do Judiciário a Jair Bolsonaro – e a tentativa do ex-capitão de apelar à opinião pública nas ruas

Jair Bolsonaro e alguns ex-colaboradores (civis e militares) dos tempos de governo tiveram de ir à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira 22 para depor sobre a trama golpista contra a eleição de 2022. Apesar do silêncio do ex-presidente diante dos interrogadores, a investigação afunila-se. Parece próximo o dia de o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentar uma acusação criminal contra ele à Justiça. Para defender-se, o capitão convocou apoiadores para um ato público no domingo 25 de fevereiro em São Paulo. É uma manobra arriscada. A depender de seu comportamento no ato, Bolsonaro poderá ter a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Desde o início de fevereiro, está sem passaporte e foi proibido de deixar o Brasil e de conversar com outros investigados, por ordem da corte. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Davi Tangerino, advogado criminalista.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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