O saldo da viagem de Netanyahu aos EUA
Primeiro-ministro israelense foi aplaudido no Congresso norte-americano, mas também enfrentou protestos
Nesta quarta-feira 24, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu visitou Washington e fez um discurso no Congresso norte-americano, no qual defendeu os ataques contra Gaza e sinalizou a ampliação do enfrentamento ao Irã. Netanyahu foi aplaudido, mas também enfrentou protestos: além das manifestações nas ruas da capital dos EUA, metade dos congressistas do partido Democrata não acompanhou o discurso. Nancy Pelosi, uma das principais lideranças da legenda, criticou as declarações de Netanyahu nas redes sociais. E Kamala Harris, provável candidata à corrida presidencial, enfrenta um dilema: por volta de 38% do eleitorado democrata põe seu voto em dúvida devido à posição dos Estados Unidos em relação à Palestina e Israel. Saiba mais na análise de Reginaldo Nasser, professor de relações internacionais da PUC-SP.
Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.