O racha e as feridas dos militares por tentativa de golpe
No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal entrevista o professor João Roberto Martins Filho, ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa
As descobertas e conclusões do inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe contra o resultado da eleição de 2022 mostram vários militares metidos até o pescoço na conspiração. Mostram também que as Forças Armadas racharam. Os golpistas fizeram de tudo, até jogo sujo, para arrastar para a canoa do golpe aqueles que não queriam pular nele. O ponto de sustentação dos golpistas, Bolsonaro à frente, é o artigo da Constituição que define o papel das Forças Armadas, o 142. Dar ares de legalidade, aliás, foi algo que os golpistas de 1964 fizeram com a farsa de que o então presidente João Goulart tinha fugido do País, daí que a Presidência estava vaga. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista João Roberto Martins Filho, ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa e organizador do livro “Os militares e a crise brasileira”, de 2021
Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital
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