O Nordeste de Lula, de metrópoles e do Catolicismo

No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal entrevista o historiador Durval Muniz de Albuquerque Jr.

Lula fez campanha em quatro capitais do Nordeste nos últimos dias: Salvador, Aracaju, Maceió e Recife. No primeiro turno da eleição, a região deu outra chuva de votos no PT, como tem sido há 20 anos, 66% a 26% para Lula contra Jair Bolsonaro. Em um vídeo na web, o presidente disse que o rival venceu lá porque a população é “analfabeta”. O que não o impediu de usar suas primeiras propagandas eleitorais na TV para se dirigir ao eleitor da região, incluindo a veiculada em 8 de outubro, o Dia do Nordestino. O Nordeste não é apenas uma grande zona rural sertaneja como pensa muito brasileiro do centro-sul e como a mídia costuma retratar. Três das dez maiores cidades do País são de lá (Salvador, Fortaleza e Recife). A visão de um Nordeste “folclorizado” é obra de intelectuais saídos da elite local, ainda que bem intencionados, como Ariano Suassuna, que era do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O que é, afinal, o Nordeste e o que explica sua fidelidade ao PT em nossa história recente? A tradição da Igreja Católica na região é uma barreira a Bolsonaro e seu discurso evangélico? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o historiador Durval Muniz de Albuquerque Jr., professor de História aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e visitante da Universidade Estadual da Paraíba e autor do livro “A invenção do Nordeste e outras artes”.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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