O governo Lula e o conflito Israel-Hamas

CartaCapital recebe Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP

No programa ‘Fechamento’ desta quarta-feira 11, a equipe de CartaCapital recebe Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, para debater o novo conflito entre o Estado de Israel e o grupo Hamas, na Faixa de Gaza. Hoje, autoridades de Israel determinaram que moradores do norte do país busquem abrigo imediatamente, diante de uma possível infiltração de combatentes inimigos perto da fronteira com o Líbano. Enquanto isso, o Ministério da Defesa israelense sinaliza estar na iminência de uma invasão de Gaza por terra. Desde o último sábado, dia da ofensiva surpresa do Hamas, Israel já realizou mais de 2 mil operações aéreas retaliatórias contra alvos na Faixa de Gaza.

Em publicações nas redes sociais, o governo brasileiro condenou o ataque do Hamas, ao mesmo tempo em que conclamou pela resolução do conflito e pela saída de dois estados: “O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, disse o presidente Lula no Twitter. A Força Aérea Brasileira, por sua vez, deu início a uma operação de resgate de brasileiros que desejam sair da região do conflito.

Sebastião Moura

Sebastião Moura

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar