Musk e a extrema-direita global com Bolsonaro e as fake news

André Barrocal entrevista o deputado federal Márcio Jerry, líder do PCdoB na Câmara

O bilionário Elon Musk, dono da rede social X, o ex-Twitter, e o bolsonarismo selaram uma aliança explícita e investem contra o Supremo Tribunal Federal (STF). À extrema-direita brasileira, interessa tentar apoio internacional para pressionar autoridades brasileiras na esperança de salvar a pele de Jair Bolsonaro de um acerto de contas com a Justiça. Já Musk tenta impedir a aprovação no Brasil, e em qualquer outro lugar, de uma lei contra mentiras e ódio disseminados pelas chamadas big techs. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu engavetar uma proposta que há tempos estava pronto para ser votada e tinha sido preparada pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). Agora será criado um grupo de trabalho para começar tudo do zero, uma vitória do bolsonarismo e de Musk. Uma lei do gênero ajudaria a dar mais respaldo jurídico ao Supremo em certos julgamentos e investigações contra fake news. Mesmo sem ela, a corte tem feito o que pode contra Bolsonaro e o ex-Twitter. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista o deputado Márcio Jerry, do Maranhão, líder do PCdoB na Câmara.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.