Muda o general-vice, mas militares seguem em cena
André Barrocal entrevista o ex-deputado federal José Genoino
Os quartéis acabam de festejar outro aniversário do golpe militar de 1964. O general da reserva Walter Braga Netto, ministro da Defesa na comemoração, baixou uma espantosa mensagem de celebração e, um dia depois, deixou o cargo, para estar em apto a ser vice na chapa reeleitoral de Jair Bolsonaro – dias antes, havia se filiado ao PL, partido do chefe. O atual vice, general Hamilton Mourão, acumulou atritos com o capitão e deverá concorrer ao Senado. Braga Netto, a exemplo do antecessor na Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, é daqueles fardados convencidos de que o golpe e o regime militar “salvaram” o Brasil do comunismo. Alinhado com Bolsonaro, lança dúvidas sobre as urnas eletrônicas, foi o jóquei de um “cavalo de Troia” militar colocado dentro de casa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Que papel as Forças Amadas terão na eleição? Como se portarão em caso de vitória de Lula? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO José Genoino, ex-assessor especial do Ministério da Defesa, ex-guerrilheiro e ex-presidente do PT.
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